quinta-feira, 29 de outubro de 2009

"A oração é a mais poderosa arma para nos defendermos dos inimigos de nossa salvação" - São Carlos Borromeu

A oração é a conversa com Deus. Rezar é um ato natural, um capítulo da antropologia, exatamente porque o ser humano tem uma abertura congênita para o transcendente, o divino. Rezar é também um ato de justiça para com nossa alma, pois a oração é expressão do espírito, do coração. É também um ato de justiça em relação a Deus. “Nele somos, vivemos e existimos” (Atos dos Apóstolos 17, 28).

A arte da oração consiste em que o orante se comunique com Deus, com os outros e com ele mesmo e, assim, faça grandes descobertas, encontre soluções e receba força interior. K Jung e V. Frankl são psicólogos que exaltam a importância e a eficácia da oração, sem a qual, as pessoas não se curam de suas neuroses. Eles sabem muito bem que a pessoa orante entra no nível alfa, frequência profunda do cérebro humano.


Por que devemos orar?

Assim como o amante sente a necessidade de expressar o seu amor à amada, assim também a criatura sente o desejo de expressar seus sentimentos ao Criador. Para o coração iluminado e para a mente esclarecida, a Palavra revelada tem um efeito incomparável e uma força indescritível, pois é a trilha espiritual, o caminho e o meio pelos quais o Criador deseja e pode ser contatado.

Qual é a grandeza da oração?

A oração não pode ser ligada somente no âmbito das necessidades e satisfações de caráter humano, caso contrário perde a sua imensa grandeza. Como a oração é a comunhão com as potências Celestes e orientada à glorificação de Deus, não è deste mundo. À base da oração deve imperar o desejo de fazer a vontade de Deus: "Todavia não seja feita a minha, mas a tua vontade" (Lc 22,42). A oração une a Deus, suporta o mundo, embeleza as almas, cancela as culpas, persevera nas tentações, defende na luta, consola nas penas, alimenta as alegrias espirituais e as delícias dos corações.

Qual é a eficácia da oração?

Os Evangelistas narram fatos prodigiosos acontecidos na Palestina; ou seja, de cegos, doentes, paralíticos que, com , suplicaram a Jesus e obtiveram a cura. Se escuta ainda hoje as suas palavras: "Pedis e obtereis para que a vossa alegria seja total" (Gv 16,24).

É um convite à oração para aproximar-se a Ele, o médico divino, capaz de anular as nossas misérias, conceder a cura, encher de amor o coração e enviar a luz do Espírito Santo, necessária para a conversão e a salvação.

Sim, através da oração é possível experimentar a Potência de Deus e mudar em profundidade a vida, combater os pecados, as luxúrias, as paixões para nos tranformarmos em homens livres. São Boaventura afirma que com a oração se obtém a aquisição de todos os bens e a liberação de todos os males. São Bernardo acrescenta que Jesus sempre exaude as súplicas e pode substituir a graça pedida, quando ela seja incompativel com a justiça, com uma graça mais útil.

Por que necessitamos da oração?

Em um mundo onde imperam os ídolos do dinheiro, dos desejos, das concupiscências, do poder, da mentira, das injustiças, da prepotência, da incredulidade e do pecado, a oração é necessária para a salvação das almas. Para a alma, a oração é o único instrumento para pedir socorro a Deus, implorar a luz divina, pedir a força necessária para submeter às paixões e não ceder ao pecado.

É o mesmo Jesus que diz: "E’ necessário orar e orar sempre" (Lc 18,1). A oração obtém como dom a paz no coração, defende o coração do desejo, esclarece a mente quanto ao mal, permite descobrir os defeitos, os erros, as misérias. A oração cultiva a temperança, elimina a cólera, obstácula o orgulho faz voar a alma no horizonte de Deus.


Oração no Espírito Santo

"Na oração em línguas, quem ora em nós é o Espírito Santo. Não sabemos orar, então nos colocamos na presença de Deus e realizamos a nossa parte que é emitir os sons. Quem se põe diante de Deus por nós, como nosso advogado, é o Espírito Santo. Assim como um advogado sabe falar com o juiz, o Espírito Santo sabe falar com o Pai e com Jesus. Assim como um advogado, conhecendo bem sua situação e os riscos que você corre, emprega os termos corretos para defendê-lo, o Espírito Santo apresenta sua situação e, com palavras mais corretas, o defende diante de Deus. Essa é a atitude fundamental do intercessor.

Realmente, não sabemos como orar, mas o mesmo Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis. A palavra "inefável" é derivada de um verbo latino e quer dizer "aquilo que não se pode exprimir em palavras". São gemidos que não podemos traduzir, falar ou explicar, porque não são resultado da mente humana. É o próprio Espírito Santo orando em nós.

Somos intercessores por nossos próximos, mas o intercessor em nós é o Espírito Santo. Oremos no Espírito e oremos também com a inteligência. Nossa oração é essencial na intercessão, mas a oração em línguas se torna fundamental, porque é o próprio Espírito Santo de Deus orando em nós, e Ele sabe como fazê-lo".

Monsenhor Jonas Abib

As palavras dos santos sobre o poder da oração

"Quem não pede não recebe".
(
Santa Teresa)

"Deus dá algumas graças, como o começo da fé, mesmo aos que não pedem; outras, como a perseverança, reservou para os que pedem".
(
Santo Agostinho)

"A oração é a mais poderosa arma para nos defendermos dos inimigos de nossa salvação. Entre os meios que Jesus recomendou, deu primeiro lugar à oração".
(
São Carlos Borromeu)

"São fortes as potências do inferno, entretanto, a oração é mais forte do que todos os demônios, porque nos consegue o auxílio divino".
(
São Bernardo)


"A oração é âncora para os flutuantes, tesouro para os pobres, remédio para os doentes e preservativo para os sãos".
(
São João Crisóstomo)

"Devemos nos esforçar por rezar no começo de todas as ações".
(
São Lourenço)

Fonte: Wiki Canção Nova

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

24 de Outubro - Parabéns Andressa

Parabéns Andressa, que Deus lhe ilumine.
Felicidades, muito amor e saúde.
Que Nossa Senhora lhe conserve em seu amor.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Como Participar da Santa Missa

Rafael Vitola Brodbeck
O sacrifício de Cristo foi suficiente para pagar por nossas dívidas com Deus, pois como ensina São Paulo: “Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo. (…) Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício… (…) Por uma só oblação ele realizou a perfeição definitiva daqueles que recebem a santificação.” (Hb 10,10.12a.14) Se o próprio Deus morre, o valor de Seu sacrifício há de ser infinito, suficiente para saldar qualquer dívida!
Na Última Ceia Jesus antecipou Seu sacrifício, instituindo-o como perpétuo, através do oferecimento de Seu Corpo e Seu Sangue. O mesmo Corpo morto na Cruz e o mesmo Sangue derramado foram distribuídos aos Seus Apóstolos, numa verdadeira antecipação do sacrifício. Além disso, Nosso Senhor tornou-o perpétuo, quando mandou: “fazei isto em memória de mim.” (Lc 22,19) Assim, os Apóstolos e seus sucessores devem obedecer o mandamento de Jesus e fazer o que Ele ordenou: realizar o sacrifício! Se o sacrifício pôde ser antecipado, pode também, por ter-se tornado perpétuo, ser oferecido continuamente. Não se trata de um novo sacrifício, eis que o de Cristo foi definitivo e suficiente, mas do mesmo novamente tornado presente pelos Apóstolos, seus sucessores e os colaboradores destes.
O sacrifício de Jesus Cristo foi oferecido na Cruz, antecipado na Última Ceia, e é tornado novamente presente em cada Missa celebrada. Ceia, Cruz e Missa são o mesmo e único sacrifício de Cristo!
Esse o significado, portanto da Santa Missa: é o mesmo, único e suficiente sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, oferecido de uma vez por todas, ao Pai, na Cruz do Calvário, pelo perdão de nossos pecados, tornado real e novamente presente, ainda que de outro modo, incruento, no altar da igreja pelas mãos do sacerdote validamente ordenado.
Mesmo, único e suficiente: a Missa não é um novo sacrifício para saldar nossa dívida para com Deus. Oferecido de uma vez por todas, ao Pai, na Cruz do Calvário: a Missa é o mesmo sacrifício da Cruz, não um outro. Pelo perdão de nossos pecados: como a Cruz foi a causa de nosso perdão, merecendo-nos a graça de Deus, assim também é a Missa. Tornado real e novamente presente: a mesma Cruz é tornada presente diante de nós, pois para Deus não há limite de espaço ou tempo. Ainda que de outro modo, incruento: na Cruz, Cristo derramou Seu Preciosíssimo Sangue; na Santa Missa, a Cruz é tornada novamente presente, mas de outro modo, sem derramamento de Sangue – não é, repetimos, uma nova morte de Cristo, mas a mesma e única, porém de modo incruento. No altar da igreja: todo sacrifício precisa de um altar; a Cruz foi o altar onde Cristo ofereceu o sacrifício de Seu Corpo Santíssimo; na Missa não há uma Cruz física onde Cristo deva morrer, mas um altar onde é celebrado o sacrifício e os dons são oferecidos. Pelas mãos do sacerdote: num sacrifício, além do altar, é preciso uma vítima e um sacerdote, i.e., um sacrificador; quando o altar foi a Cruz, Jesus Cristo foi a Vítima, mas também o Sacerdote, pois ninguém O matou, antes Ele mesmo Se entregou à morte por nós; na Santa Missa, se o altar é o da igreja, e a vítima é Cristo, eis que o sacrifício é o mesmo, também há identidade quanto ao sacerdote, o sacrificador. Validamente ordenado: Jesus mandou que os Apóstolos realizassem o sacrifício feito na Cruz e antecipado na última Ceia, e eles passaram o mandato a seus sucessores e aos colaboradores destes; os sucessores dos Apóstolos são os Bispos, e os colaboradores os padres, unidos a Cristo pelo sacramento da Ordem.
O fiel participa da Santa Missa assistindo-a com toda a vontade de unir-se aos sentimentos de Cristo. Se não pode, como o padre, ser o próprio Jesus oferecendo-Se na Cruz, deve, então, assistir o maravilhoso espetáculo do sacrifício de um Deus-homem que morre por nossos pecados com a disposição de alma de quem aspira imitar aqueles santos que estiveram aos pés do Calvário. A Cruz torna-se presente na Missa, e porquanto naquela estavam presentes a Santíssima Virgem e o discípulo amado, São João, o Apóstolo e Evangelista, quando estamos assistindo o Santo Sacrifício devemos ter as mesmas atitudes de ambos. Certamente, não estavam Nossa Senhora nem São João batendo palmas: sua alegria pela salvação que se operava era interna, e se misturava com uma viva dor pelos pecados da humanidade, cometidos de tal forma que fizeram Deus sofrer e derramar Seu Sangue por nós. Imitando os sentimentos e atitudes de São João e da Virgem Maria aos pés da Cruz, estamos participando da Missa de um modo santo e salutar.
São Leonardo de Porto Maurício, ardoroso apóstolo da Santa Missa, nos dá seu ensino, ainda bastante atual: “Eis o meio mais adequado para assistir com fruto a Santa Missa: consiste em irdes à igreja como se fôsseis ao Calvário, e de vos comportardes diante do altar como o faríeis diante do Trono de Deus, em companhia dos santos anjos. Vede, por conseguinte, que modéstia, que respeito, que recolhimento são necessários para receber o fruto e as graças que Deus costuma conceder àqueles que honram, com sua piedosa atitude, mistérios tão santos.” (São Leonardo de Porto Maurício. Tesouro Oculto).

http://www.portalkairos.net/artigos/view.asp?id=260

Parabéns Vivian!

Hoje os parabéns vão para a Vivian, nossa “primeira dama”.
Vi, felicidades para você! Que Deus lhe abençoe e lhe proteja.
Obrigada por estar ao nosso lado, ser essa pessoa linda que é. Amiga,
solicita e muito alegre. Alegria esta que nos contagia.
Feliz Aniversário


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

PARABÉNS KEILA

Parabéns Keila,
felicidades e que Deus lhe abençoe.
Que Nossa Senhora esteja sempre em te auxilio e o Espirito Santo seja o teu guia.
Continue iluminando todos ao seu redor com o seu sorriso que nos reflete a imagem e semelhança do Criador.
Grande abraço.