terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Salve Imaculada Conceição!


Mais do que memória ou festa de um dos santos de Deus, neste dia estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos.

Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.

A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.

A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.
No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: "Maria isenta do pecado original".

A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: "Eu Sou a Imaculada Conceição".

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O bom combate da fé!

Certa vez um menino andava pela rua e levou uma pedrada na cabeça! Ao receber a pedrada no meio da testa ficou nervoso e assustado. Ao passar a mão sobre a testa percebeu que sangrava. Revoltado com o acontecido pegou a pedra e começou a socá-la e xingá-la, e sem perceber foi se ferindo ainda mais ao dar socos constantes na pedra que o atingiu. Somente minutos depois de ter descontado a raiva ele passou, então, a sentir a dor nas mãos, e o sangue agora corria não apenas em sua testa, mas também em sua mão ferida.

Como nos esquecemos que nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra principados e potestades do mal, contra forças das trevas que tentam nos desviar o foco! Sua luta não é diretamente contra seu patrão, parente, vizinho… Quantas vezes ferimos as pessoas que mais amamos por não termos a sensibilidade espiritual de compreender que o diabo usa de estratégias para agredirmos uns aos outros. Deve ter acontecido com você de estar em casa, estar tudo bem, e derepente, é como se uma nuvem negra entrasse em sua casa. Do nada você começa a discutir, ou então, como uma faísca de discórdia gera um verdadeiro incêndio no seu lar. No fim das contas, agimos como esse menino que batia na pedra sem procurar quem realmente a jogou. Muitas vezes ferimos quem está à nossa frente e esquecemos que todos podemos, de certa forma, vacilar e dar espaço para que o inimigo nos use para ferirmos pessoas que amamos.

Todos nós precisamos lembrar que estamos “literalmente” em uma batalha, guerreando constantemente contra as forças do mal. Jesus disse claramente: “… Eu vim para destruir as obras do diabo.” Havia nele um objetivo claro e definido: destruir tudo o que era infernal. Precisamos da mesma definição em nossa vida, guerrear com o nosso real inimigo, lutar, mesmo sabendo que a vitória já é certa, afinal o apóstolo Paulo disse que lutamos o “bom combate da fé”. Bem, bomcombate é aquele em que vencemos, caso contrário não seria bom. Talvez você hoje tenha ferido uma pessoa, agredido com palavras, atitudes ou até fisicamente. Ou quem sabe, você foi agredido! Saiba que a cura de Deus estará sempre disponível a todo aquele que crer, liberada como um óleo para ser passado onde existe a dor e o sofrimento.

Escrevo para você orando, nesse exato momento, e sentindo muita compaixão, vontade de tomá-lo em meus braços como faço com meu filho e orar por você. Sem perceber, muitos que leem esta coluna jogaram fora o casamento, o trabalho, o ministério, mas saiba: DEUS NÃO JOGOU VOCÊ FORA, DEUS NAO FERIU E NEM DESTRUIU VOCÊ, PELO CONTRÁRIO, ELE ESTÁ LHE CURANDO AGORA! Que seus olhos vejam além das pessoas, além desse mundo material e passageiro. Firme-se em Deus, olhe só para Ele, e não se esqueça que satanás é quem joga pedras para lhe ferir, e não uma pessoa. Tome cada uma dessas pedras e faça delas degraus de crescimento para sua vida! Que Jesus o abençoe, seja curado e não viva ferindo os que estão ao seu redor, afinal DEUS É AMOR.

Com amor,

André Valadão

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Parabéns Ingrid


Voltamos do retiro e graças a Deus, foi tudo ótimo e maravilhoso. Muita graça e unção do Espirito Santo, muitas curas, entregas e a certeza de mais jovens resgatados! Agradecemos ao Marcos, Ju e Iara que estiveram presentes para nos levar a palavra de Deus, equipe de música, Juli, equipe cozinha, motorista e o nosso muito obrigado aos crismandos 2009 e catequistas: Marcelo, Sandra e Adriano. Que Deus abençoe a todos vocês! Ano que vem tem mais, com a graça de Deus!


Hoje nosso Feliz Aniversário, vai para nossa querida irmã Ingrid, meiga e cheia da graça de nosso Deus. Parabéns! Que Deus lhe abençoe.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

U.J.C

Sábado 14/11 - a partir das 10h
1ª União dos Jovens por Cristo

Local: Creche Madre Tereza de Calcutá
Rua Cel. Donato, 209 - Vila Matilde
Que Deus abençoe aos jovens do Setor Vila Esperança.

Ontem foi aniversário do nosso querido irmão Herminio, tão querido para nós todos.
Parabéns Herminio, que Deus lhe abençoe.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Parabéns

Marcelo - 04/Novembro
Ricardo - 08/Novembro

Parabéns, aos nossos queridos irmãos Marcelo e Ricardo. Que Deus os abençoe. Felicidades para vocês.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

"A oração é a mais poderosa arma para nos defendermos dos inimigos de nossa salvação" - São Carlos Borromeu

A oração é a conversa com Deus. Rezar é um ato natural, um capítulo da antropologia, exatamente porque o ser humano tem uma abertura congênita para o transcendente, o divino. Rezar é também um ato de justiça para com nossa alma, pois a oração é expressão do espírito, do coração. É também um ato de justiça em relação a Deus. “Nele somos, vivemos e existimos” (Atos dos Apóstolos 17, 28).

A arte da oração consiste em que o orante se comunique com Deus, com os outros e com ele mesmo e, assim, faça grandes descobertas, encontre soluções e receba força interior. K Jung e V. Frankl são psicólogos que exaltam a importância e a eficácia da oração, sem a qual, as pessoas não se curam de suas neuroses. Eles sabem muito bem que a pessoa orante entra no nível alfa, frequência profunda do cérebro humano.


Por que devemos orar?

Assim como o amante sente a necessidade de expressar o seu amor à amada, assim também a criatura sente o desejo de expressar seus sentimentos ao Criador. Para o coração iluminado e para a mente esclarecida, a Palavra revelada tem um efeito incomparável e uma força indescritível, pois é a trilha espiritual, o caminho e o meio pelos quais o Criador deseja e pode ser contatado.

Qual é a grandeza da oração?

A oração não pode ser ligada somente no âmbito das necessidades e satisfações de caráter humano, caso contrário perde a sua imensa grandeza. Como a oração é a comunhão com as potências Celestes e orientada à glorificação de Deus, não è deste mundo. À base da oração deve imperar o desejo de fazer a vontade de Deus: "Todavia não seja feita a minha, mas a tua vontade" (Lc 22,42). A oração une a Deus, suporta o mundo, embeleza as almas, cancela as culpas, persevera nas tentações, defende na luta, consola nas penas, alimenta as alegrias espirituais e as delícias dos corações.

Qual é a eficácia da oração?

Os Evangelistas narram fatos prodigiosos acontecidos na Palestina; ou seja, de cegos, doentes, paralíticos que, com , suplicaram a Jesus e obtiveram a cura. Se escuta ainda hoje as suas palavras: "Pedis e obtereis para que a vossa alegria seja total" (Gv 16,24).

É um convite à oração para aproximar-se a Ele, o médico divino, capaz de anular as nossas misérias, conceder a cura, encher de amor o coração e enviar a luz do Espírito Santo, necessária para a conversão e a salvação.

Sim, através da oração é possível experimentar a Potência de Deus e mudar em profundidade a vida, combater os pecados, as luxúrias, as paixões para nos tranformarmos em homens livres. São Boaventura afirma que com a oração se obtém a aquisição de todos os bens e a liberação de todos os males. São Bernardo acrescenta que Jesus sempre exaude as súplicas e pode substituir a graça pedida, quando ela seja incompativel com a justiça, com uma graça mais útil.

Por que necessitamos da oração?

Em um mundo onde imperam os ídolos do dinheiro, dos desejos, das concupiscências, do poder, da mentira, das injustiças, da prepotência, da incredulidade e do pecado, a oração é necessária para a salvação das almas. Para a alma, a oração é o único instrumento para pedir socorro a Deus, implorar a luz divina, pedir a força necessária para submeter às paixões e não ceder ao pecado.

É o mesmo Jesus que diz: "E’ necessário orar e orar sempre" (Lc 18,1). A oração obtém como dom a paz no coração, defende o coração do desejo, esclarece a mente quanto ao mal, permite descobrir os defeitos, os erros, as misérias. A oração cultiva a temperança, elimina a cólera, obstácula o orgulho faz voar a alma no horizonte de Deus.


Oração no Espírito Santo

"Na oração em línguas, quem ora em nós é o Espírito Santo. Não sabemos orar, então nos colocamos na presença de Deus e realizamos a nossa parte que é emitir os sons. Quem se põe diante de Deus por nós, como nosso advogado, é o Espírito Santo. Assim como um advogado sabe falar com o juiz, o Espírito Santo sabe falar com o Pai e com Jesus. Assim como um advogado, conhecendo bem sua situação e os riscos que você corre, emprega os termos corretos para defendê-lo, o Espírito Santo apresenta sua situação e, com palavras mais corretas, o defende diante de Deus. Essa é a atitude fundamental do intercessor.

Realmente, não sabemos como orar, mas o mesmo Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis. A palavra "inefável" é derivada de um verbo latino e quer dizer "aquilo que não se pode exprimir em palavras". São gemidos que não podemos traduzir, falar ou explicar, porque não são resultado da mente humana. É o próprio Espírito Santo orando em nós.

Somos intercessores por nossos próximos, mas o intercessor em nós é o Espírito Santo. Oremos no Espírito e oremos também com a inteligência. Nossa oração é essencial na intercessão, mas a oração em línguas se torna fundamental, porque é o próprio Espírito Santo de Deus orando em nós, e Ele sabe como fazê-lo".

Monsenhor Jonas Abib

As palavras dos santos sobre o poder da oração

"Quem não pede não recebe".
(
Santa Teresa)

"Deus dá algumas graças, como o começo da fé, mesmo aos que não pedem; outras, como a perseverança, reservou para os que pedem".
(
Santo Agostinho)

"A oração é a mais poderosa arma para nos defendermos dos inimigos de nossa salvação. Entre os meios que Jesus recomendou, deu primeiro lugar à oração".
(
São Carlos Borromeu)

"São fortes as potências do inferno, entretanto, a oração é mais forte do que todos os demônios, porque nos consegue o auxílio divino".
(
São Bernardo)


"A oração é âncora para os flutuantes, tesouro para os pobres, remédio para os doentes e preservativo para os sãos".
(
São João Crisóstomo)

"Devemos nos esforçar por rezar no começo de todas as ações".
(
São Lourenço)

Fonte: Wiki Canção Nova

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

24 de Outubro - Parabéns Andressa

Parabéns Andressa, que Deus lhe ilumine.
Felicidades, muito amor e saúde.
Que Nossa Senhora lhe conserve em seu amor.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Como Participar da Santa Missa

Rafael Vitola Brodbeck
O sacrifício de Cristo foi suficiente para pagar por nossas dívidas com Deus, pois como ensina São Paulo: “Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo. (…) Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício… (…) Por uma só oblação ele realizou a perfeição definitiva daqueles que recebem a santificação.” (Hb 10,10.12a.14) Se o próprio Deus morre, o valor de Seu sacrifício há de ser infinito, suficiente para saldar qualquer dívida!
Na Última Ceia Jesus antecipou Seu sacrifício, instituindo-o como perpétuo, através do oferecimento de Seu Corpo e Seu Sangue. O mesmo Corpo morto na Cruz e o mesmo Sangue derramado foram distribuídos aos Seus Apóstolos, numa verdadeira antecipação do sacrifício. Além disso, Nosso Senhor tornou-o perpétuo, quando mandou: “fazei isto em memória de mim.” (Lc 22,19) Assim, os Apóstolos e seus sucessores devem obedecer o mandamento de Jesus e fazer o que Ele ordenou: realizar o sacrifício! Se o sacrifício pôde ser antecipado, pode também, por ter-se tornado perpétuo, ser oferecido continuamente. Não se trata de um novo sacrifício, eis que o de Cristo foi definitivo e suficiente, mas do mesmo novamente tornado presente pelos Apóstolos, seus sucessores e os colaboradores destes.
O sacrifício de Jesus Cristo foi oferecido na Cruz, antecipado na Última Ceia, e é tornado novamente presente em cada Missa celebrada. Ceia, Cruz e Missa são o mesmo e único sacrifício de Cristo!
Esse o significado, portanto da Santa Missa: é o mesmo, único e suficiente sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, oferecido de uma vez por todas, ao Pai, na Cruz do Calvário, pelo perdão de nossos pecados, tornado real e novamente presente, ainda que de outro modo, incruento, no altar da igreja pelas mãos do sacerdote validamente ordenado.
Mesmo, único e suficiente: a Missa não é um novo sacrifício para saldar nossa dívida para com Deus. Oferecido de uma vez por todas, ao Pai, na Cruz do Calvário: a Missa é o mesmo sacrifício da Cruz, não um outro. Pelo perdão de nossos pecados: como a Cruz foi a causa de nosso perdão, merecendo-nos a graça de Deus, assim também é a Missa. Tornado real e novamente presente: a mesma Cruz é tornada presente diante de nós, pois para Deus não há limite de espaço ou tempo. Ainda que de outro modo, incruento: na Cruz, Cristo derramou Seu Preciosíssimo Sangue; na Santa Missa, a Cruz é tornada novamente presente, mas de outro modo, sem derramamento de Sangue – não é, repetimos, uma nova morte de Cristo, mas a mesma e única, porém de modo incruento. No altar da igreja: todo sacrifício precisa de um altar; a Cruz foi o altar onde Cristo ofereceu o sacrifício de Seu Corpo Santíssimo; na Missa não há uma Cruz física onde Cristo deva morrer, mas um altar onde é celebrado o sacrifício e os dons são oferecidos. Pelas mãos do sacerdote: num sacrifício, além do altar, é preciso uma vítima e um sacerdote, i.e., um sacrificador; quando o altar foi a Cruz, Jesus Cristo foi a Vítima, mas também o Sacerdote, pois ninguém O matou, antes Ele mesmo Se entregou à morte por nós; na Santa Missa, se o altar é o da igreja, e a vítima é Cristo, eis que o sacrifício é o mesmo, também há identidade quanto ao sacerdote, o sacrificador. Validamente ordenado: Jesus mandou que os Apóstolos realizassem o sacrifício feito na Cruz e antecipado na última Ceia, e eles passaram o mandato a seus sucessores e aos colaboradores destes; os sucessores dos Apóstolos são os Bispos, e os colaboradores os padres, unidos a Cristo pelo sacramento da Ordem.
O fiel participa da Santa Missa assistindo-a com toda a vontade de unir-se aos sentimentos de Cristo. Se não pode, como o padre, ser o próprio Jesus oferecendo-Se na Cruz, deve, então, assistir o maravilhoso espetáculo do sacrifício de um Deus-homem que morre por nossos pecados com a disposição de alma de quem aspira imitar aqueles santos que estiveram aos pés do Calvário. A Cruz torna-se presente na Missa, e porquanto naquela estavam presentes a Santíssima Virgem e o discípulo amado, São João, o Apóstolo e Evangelista, quando estamos assistindo o Santo Sacrifício devemos ter as mesmas atitudes de ambos. Certamente, não estavam Nossa Senhora nem São João batendo palmas: sua alegria pela salvação que se operava era interna, e se misturava com uma viva dor pelos pecados da humanidade, cometidos de tal forma que fizeram Deus sofrer e derramar Seu Sangue por nós. Imitando os sentimentos e atitudes de São João e da Virgem Maria aos pés da Cruz, estamos participando da Missa de um modo santo e salutar.
São Leonardo de Porto Maurício, ardoroso apóstolo da Santa Missa, nos dá seu ensino, ainda bastante atual: “Eis o meio mais adequado para assistir com fruto a Santa Missa: consiste em irdes à igreja como se fôsseis ao Calvário, e de vos comportardes diante do altar como o faríeis diante do Trono de Deus, em companhia dos santos anjos. Vede, por conseguinte, que modéstia, que respeito, que recolhimento são necessários para receber o fruto e as graças que Deus costuma conceder àqueles que honram, com sua piedosa atitude, mistérios tão santos.” (São Leonardo de Porto Maurício. Tesouro Oculto).

http://www.portalkairos.net/artigos/view.asp?id=260

Parabéns Vivian!

Hoje os parabéns vão para a Vivian, nossa “primeira dama”.
Vi, felicidades para você! Que Deus lhe abençoe e lhe proteja.
Obrigada por estar ao nosso lado, ser essa pessoa linda que é. Amiga,
solicita e muito alegre. Alegria esta que nos contagia.
Feliz Aniversário


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

PARABÉNS KEILA

Parabéns Keila,
felicidades e que Deus lhe abençoe.
Que Nossa Senhora esteja sempre em te auxilio e o Espirito Santo seja o teu guia.
Continue iluminando todos ao seu redor com o seu sorriso que nos reflete a imagem e semelhança do Criador.
Grande abraço.

terça-feira, 29 de setembro de 2009


Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra "Arcanjo" significa "Anjo principal". E a palavra "Anjo", por sua vez, significa "mensageiro".

São Miguel

O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: "Quem como Deus". Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus.

No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também.

"Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu". (Apocalipse 12, 7-8)
São Gabriel

O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa "Força de Deus" ou "Deus é a minha proteção". É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico:

"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré... O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: 'Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus'..." a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.

São Rafael

Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit.

"Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus" (Tob 5,4).

Este arcanjo de nome "Deus curou" ou "Medicina de Deus", restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante.


São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Como entender Cristo na Hóstia Consagrada


Só Deus pode 'transubstanciar'

Em todo ser há um conjunto de coisas que podem mudar, como o tamanho, a cor, o peso, o sabor, etc., e um substrato permanente que, conservando-se sempre o mesmo, caracteriza o ser, que não muda. Esse substrato é chamado substância, essência ou natureza do ser. Em qualquer pedaço de pão há coisas mutáveis: a cor, tamanho, gosto, o sabor, a posição, sem que a substância que as sustenta mude; esta substância ninguém vê; mas é uma realidade. Assim, há homens de cores diferentes, feições diferentes, etc.; mas todos possuem uma mesma substância: uma alma humana imortal, que se nota pelas suas faculdades, as quais os animais não têm: inteligência, liberdade, vontade, consciência, psique, entre outros.

Quando as palavras da consagração são pronunciadas sobre o pão, a substância deste muda ou se converte totalmente em substância do Corpo humano de Jesus (donde o nome "transubstanciação"), ficando, porém, os acidentes externos (aparências) do pão (gosto, cor, cheiro, sabor, tamanho, etc.); sendo assim, sem mudar de aparência, o pão consagrado já não é pão, mas é substancialmente o Corpo de Cristo. O mesmo se dá com o vinho; ao serem pronunciadas sobre ele as palavras da consagração; sua substância se converte na do Sangue do Senhor, pelo poder da intervenção da Onipotência Divina.

Isso explica como o Corpo de Cristo pode estar simultaneamente presente em diversas hóstias consagradas e em vários lugares ao mesmo tempo. Jesus não está presente na Eucaristia segundo as suas aparências, como o tamanho ou a localização no espaço. Uma vez que os fragmentos de pão se multiplicam com a sua localização própria no espaço; assim onde quer que haja um pedaço de pão consagrado, pode estar de fato o Corpo Eucarístico de Cristo.

Uma comparação: quando você olha para um espelho, aí você vê a imagem do seu rosto inteiro; se quebrá-lo em duas ou mais partes, a sua imagem não se quebrará com o espelho, mas continuará uma imagem inteira em cada pedaço.

É preciso, então, entender que a presença de Cristo Eucarístico pode se multiplicar, sem que o Corpo do Senhor se multiplique. Isso faz com que a presença do Cristo Eucarístico possa multiplicar (sem que o Corpo d'Ele se multiplique) se forem multiplicados os fragmentos de pão consagrados nos mais diversos lugares da Terra. Não há bilocação nem multilocação do Corpo de Cristo.

O Corpo de Cristo, sob os acidentes do pão, não tem extensão nem quantidade próprias; assim não se pode dizer que a tal fragmento da hóstia corresponda tal parte do Corpo de Cristo. Quando o pão consagrado é partido, só se parte a quantidade do pão, não o Corpo de Jesus.


Assim muitas hóstias e muitos fragmentos de hóstia não constituem muitos Cristos – o que seria absurdo – , mas muitas "presenças" de um só e mesmo Cristo. Analogamente a multiplicação dos espelhos não multiplica o objeto original, mas multiplica a presença desse objeto; também a multiplicação dos ouvintes de uma sinfonia não multiplica essa sinfonia, mas apenas a presença desta.

Por essas razões, quando se deteriora o Pão Eucarístico por efeito do tempo, da digestão ou de um outro agente corruptor, o que se estraga são apenas os acidentes do pão: quantidade, cor, figura, entre outros, e nesse caso, o Corpo de Cristo deixa de estar presente sob os Véus Eucarísticos; isso porque Nosso Senhor Jesus Cristo quis que, nas espécies ou nas aparências de pão e vinho, garantir a Sua presença sacramental, e não nas de algum outro corpo.

A fé católica ensina uma conversão total e absoluta da substância do pão na do Corpo de Cristo; o Concílio de Trento rejeitou a doutrina de Lutero, que admitia a “empanação” de Cristo: empanação, segundo a qual permaneceriam a substância do pão e a do vinho junto com a do Corpo e a do Sangue de Cristo; o pão continuaria a ser realmente pão (e não apenas segundo as aparências), o vinho continuaria a ser realmente vinho (e não apenas segundo as aparências), de tal sorte que o Corpo de Cristo estaria como que “revestido” de pão e vinho. Para o Concílio de Trento e, para a fé católica, esse tipo de presença de Cristo na Eucaristia é insuficiente; é preciso dizer que o pão e o vinho, em sua realidade íntima (substância), deixam de ser pão e vinho para se tornarem a realidade mesma do Corpo e do Sangue de Cristo.

Assim como na criação acontece o surgimento de todo o ser, também na Eucaristia há a conversão de todo o ser. Essa “conversão de todo o ser” é “conversão de toda a substância” ou “transubstanciação”.

Assim como só Deus pode criar (tirar um ser do nada), só Deus pode “transubstanciar”; ambas as atividade supõem um poder infinito que só o Senhor tem.

Para entender um pouco melhor o milagre da Transubstanciação podemos dizer ainda o seguinte: No milagre da Multiplicação dos Pães, Jesus mudou apenas a espécie do pão (no caso a quantidade), mas não mudou a sua natureza, continuou sendo pão. Quando Ele fez o milagre das Bodas de Caná, mudou a natureza da água (passou a ser vinho) e mudou também a sua espécie (cor, sabor, etc); no milagre da Transubstanciação, o Senhor muda apenas a natureza do pão e do vinho (passam a ser seu Corpo e Sangue) sem mudar a espécie (cor, sabor,cheiro, tamanho, etc.).

Tudo por amor a nós; Ele, o Rei do universo, se faz pequeno, humilde, indefeso... nas espécies sagradas do pão e do vinho, para ser nosso alimento, companheiro, modelo, exemplo, força, consolação...

Felipe Aquino

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Parabéns Adriano!

Parabéns ao nosso querido amigo Adriano.
Ele que sempre organiza os passeios, está sempre na organizãção dos bastidores, sempre preocupado conosco e que mesmo com seu jeito brincalhão, sabe ser sério quando precisa e nos acolher como grande amigo que é.
Felicidadades. Que Deus lhe abençoe.


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

São Mateus - 21/Setembro


A Igreja celebra hoje, de forma especial, a vida de São Mateus apóstolo e evangelista, cujo nome antes da conversão era Levi. Morava e trabalhava como coletor de impostos em Cafarnaum, na Palestina. Quando ouviu a Palavra de Jesus: "Segue-me" deixou tudo imediatamente, pondo de lado a vida ligada ao dinheiro e ao poder para um serviço de perfeita pobreza: a proclamação da mensagem cristã!

Mateus era um rico coletor de impostos, e respondeu ao chamado do Mestre com entusiasmo. Encontramos no Evangelho de São Lucas a pessoa de Mateus que prepara e convida o Mestre para a grande festa de despedida em sua casa. Assim, uma numerosa multidão de publicanos e outros tantos condenados aos olhos do povo, sentaram-se à mesa com ele e com Àquele que veio, não para os sãos, mas sim para os doentes; não para os justos, mas para os pecadores. Chamando-os à conversão e à vida nova.

Por isso tocado pela misericórdia Daquele a quem olhou e amou, no silêncio e com discrição, livrou-se do dinheiro fazendo o bem.

É no Evangelho de Mateus que contemplamos mais amplamente trechos referentes ao uso do dinheiro, tais como: "Não ajunteis para vós, tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os destroem." e ainda:"Não podeis servir a Deus e ao dinheiro."

Com Judas, porém, ficou o encargo de "caixa" da pequena comunidade apostólica que Jesus formava com os seus. Mateus deixa todo seu dinheiro para seguir a Jesus, e Judas, ao contrário, trai Jesus por trinta moedas!

Este apóstolo a quem festejamos hoje com toda a Igreja, cujo significado do nome é Dom de Deus, ficou conhecido no Cristianismo nem tanto pela sua obra missionária no Oriente, mas sim pelo Evangelho que guiado pelo carisma extraordinário da inspiração pôde escrever, entre 80-90 na Síria e Palestina, grande parte da vida e ensinamentos de Jesus. Celebramos também seu martírio que acabou fechando com a palma da vitória o testemunho deste apóstolo, santo e evangelista.

São Mateus, rogai por nós!


Fonte: Canção Nova

Missa não é show!


“O canto e a música desempenham sua função de sinais de maneira tanto mais significativa por ‘estarem intimamente ligados à ação litúrgica’, segundo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembléia nos momentos previstos e o caráter solene da celebração. Participam assim da finalidade das palavras e das ações litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1157).

Não pretendo fazer aqui um tratado de liturgia, apenas darei algumas dicas sobre a postura do ministério de música em animações litúrgicas, especialmente nas Celebrações Eucarísticas.

Na Santa Missa, o presidente é o sacerdote; portanto, antes de toda e qualquer celebração, converse com o padre e exponha o que o ministério preparou em unidade com a equipe de liturgia.

Sei de toda a complexidade e até das diferentes interpretações sobre a liturgia que alguns padres dão; em todo o caso, vale a máxima: “Quem obedece não peca”. Portanto, consulte-o e obedeça-lhe.

Se você tiver conhecimento o bastante sobre o assunto e abertura com o sacerdote, poderá defender sua opinião; o diálogo nos faz crescer. Mas converse em outro momento, não poucos minutos antes do início da celebração.

Na Celebração Eucarística, a música deve contribuir para o engrandecimento e a profundidade dos momentos litúrgicos; por isso, cada canção precisa se encaixar com o momento certo e acompanhar os tempos litúrgicos.

Santa Missa não é show! Não chame a atenção do povo para si ou para seu grupo musical. Na Eucaristia, Jesus é o centro. Não desvie a atenção das pessoas com “caras e bocas” durante a interpretação de uma música, nem na execução de um solo instrumental. Tampouco converse durante a Celebração Eucarística, escolha antecipadamente as músicas e seus respectivos tons. Se houver extrema necessidade de algum diálogo, faça-o da forma mais discreta possível. Nada mais desagradável do que um ministério se entreolhando com ar desesperado, de: “Qual a próxima música?” ou “Qual o tom?”.

Não use, durante a Missa, roupas com cores fortes ou estampadas, a não ser que você seja convocado de surpresa e não tenha condições de se trocar. Também não use, de jeito nenhum, roupas sem mangas, decotadas, transparentes ou bermudas durante a Celebração Eucarística.

Escolha os cânticos de acordo com as leituras e o tempo litúrgico. Não se pode cantar os “hits”, a não ser que se encaixem com o tema da celebração.

Peça aos músicos que toquem de forma harmônica e com um volume que favoreça a oração. Já vi muitas vezes sacerdotes e ate bispos serem “martirizados” pelo alto volume dos instrumentos, inclusive da bateria, montados a menos de um metro de seus ouvidos, em palcos pequenos.

Não use a harmonia mais complicada que você sabe tocar. Nas celebrações, precisamos ajudar o povo a rezar as canções. Acordes muito dissonantes não são os mais indicados nessas ocasiões. Cuidado para não fazer das Missas uma “válvula de escape” para seu desejo de tocar no “Free Jazz Festival” ou no barzinho mais “out” de sua cidade.

Ensaie com os fiéis antes da Missa. Ensine-lhes os cânticos novos e motive-os a rezar com eles.

Algumas fórmulas da Santa Missa, como o “Cordeiro de Deus”, não podem ser modificadas. Estude liturgia! Em liturgia não dá para improvisar.

Não queira ser um ministro de música “garçom”, que apenas serve aos outros o banquete. Participe ativamente de cada momento da Celebração, sente-se à mesa. Você também é um “feliz convidado para a Ceia do Senhor”.

Se você é animador de música na liturgia, não multiplique as palavras. Não queira fazer uma homilia a cada música, nem queira roubar o papel do comentarista.

Luiz carvalho
Fundador da Comunidade Recado

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pudor no vestir,você o tem?

O sentido do pudor

Se o corpo é expressão da alma, a educação do corpo levará a apresentá-lo como manifestação adequada do ser espiritual da pessoa. A intimidade pessoal tem também um reflexo na intimidade corporal. (…) O pudor é o aspecto da educação que nos leva a apresentar-nos, sempre como pessoas com alma e corpo. É a defesa do aspecto pessoal do corpo, é evitar que apareça como simples objeto sexual. Uma vez que essa experiência do corpo como simples objeto apetitoso está dentro das possibilidades normais de qualquer pessoa, quando nos apresentamos junto dos outros procuramos evitar-lhes que caiam numa consideração meramente animal do nosso próprio corpo. E assim evitamos ser considerados como animais. Porque o nosso corpo é parte da nossa pessoa.
O pudor consiste em apresentar o caráter pessoal do corpo. O impudor consiste em apresentar-se como objeto sexual, em destacar o estritamente sexual, de maneira que chame a atenção do outro de maneira imediata.
As leis do pudor
Para saber o que é o pudor e o impudor no homem e na mulher, cada um deles deve ter em conta a diferença natural de percepção do outro. O homem reage naturalmente, de modo automático, perante os valores meramente carnais do sexo feminino, enquanto que a mulher não sente habitualmente essa mesma atração imediata perante o corpo do homem.
Por outro lado, o que é pudico ou impudico depende da situação em que nos encontramos e da função que tem que cumprir o vestuário.
Não é o mesmo estar a tomar banho que estar numa festa. O que é perfeitamente apresentável como fato de banho, é totalmente inadequado como fato de festa. Aparecer numa festa de sociedade em fato de banho, é apresentar-se de modo impudico, destacar o estritamente sexual. E assim o sentirão todos os presentes.
O pudor não se pode reduzir, portanto, a centímetros de roupa. Depende de um conjunto de fatores que influem na percepção que os outros têm de nós. Depende das diversas situações e da função do vestuário e depende também dos costumes no modo de vestir.
Se, numa sociedade em que todas as mulheres andassem com as saias até ao tornozelo, uma se apresentasse com a saia a meio da perna, chamaria a atenção. E a atenção recairia sobre aspectos significativamente sexuais.Por outro lado, as mesmas mulheres que andavam com as saias até ao tornozelo, quando chegava a hora de ir trabalhar para a horta, não tinham nenhuma dúvida em recolher as saias, pois a situação assim o exigia, para não estragar a pouca roupa que tinham. E ninguém considerava que aquilo fosse impudico. Se todas as mulheres andam com a saia a meia perna, isso não chamará a atenção, nem provocará uma consideração basicamente sexual do corpo.
Mas nem tudo é uma questão de costume.
Há certas leis características da percepção que reclamam a atenção sobre um ou outro aspecto do corpo. Determinados tipos de decotes ou mini-saias, roupas cingidas, etc., não podem deixar de chamar a atenção sobre os aspectos provocativamente sexuais do corpo feminino. E não é questão de mais ou menos roupa. Pode ter mais roupa e menos pudor. Podemos ver isso, em alguns casos, na nossa sociedade.
Isto é também o caso de certas tribos sem cultura nem técnica, que habitam em zonas úmidas e quentes. As circunstâncias de ambiente e a sua falta de técnica tornam impossível a roupa adequada, pelo que andam quase nus. O pudor costuma expressar-se dissimulando o estritamente sexual, mediante uma simples faixa. Mas quando uma mulher quer chamar a atenção do homem, o que faz é precisamente cobrir o peito. As leis da percepção fazem que isso chame mais a atenção, uma vez que nunca anda coberta. E o que não se vê, mas se imagina, é mais provocativo que o que se vê normalmente, porque as circunstâncias fazem que esse modo elementar de vestir seja o único possível e, portanto, que seja pudico. Nessas circunstâncias, a percepção do conjunto da sociedade está habituada a expressar o pudor e o impudor sempre da mesma maneira.
O natural para o homem depende da sua formação cultural, pois essa formação altera a sua constituição neuronal e estabelece modos naturais de percepção, dificilmente alteráveis. O fenómeno contemporâneo da perda do pudor e do nudismo é algo totalmente diferente da nudez habitual e constante dos “bons selvagens”.
A intimidade corporal e a entrega
Uma vez que as condições ambientais, técnicas, culturais, podem também estabelecer leis próprias do pudor, define-se espontaneamente a fronteira entre o pudico e o impudico. E estabelece-se o limite natural da intimidade pessoal. O vestuário tem a função de personalizar o corpo, de expressar a própria personalidade. Por isso tem a função de estabelecer o grau de relação com uma determinada pessoa. Quando as leis do pudor estabeleceram o que define a intimidade corporal, estabelece-se uma união entre a intimidade pessoal e a intimidade corporal. As duas caminham a par, porque a pessoa é ao mesmo tempo corpo e espírito. Quando se entrega o corpo, entrega-se a própria pessoa. E quando se abre a intimidade corporal, abre-se a intimidade pessoal. Separar esses dois fatores produz uma ruptura interior da pessoa.
Como a pessoa é indissociavelmente corporal, para criar um espaço de intimidade espiritual, de riqueza interior pessoal, tem de se criar um espaço de intimidade corporal. Todos os torturadores sabem que a nudez corporal é um modo muito eficaz de rebaixar e destruir a dignidade e a resistência interna das pessoas. Quando uma pessoa não defende a sua própria intimidade corporal, isso significa que não tem uma intimidade pessoal a salvar.
A prostituição destrói o mais íntimo das pessoas, por isso provoca tanta pena ou tanta repugnância. Quem entrega o corpo sem entregar a alma, prostitui-se. Quem entrega a intimidade corporal sem entregar a intimidade pessoal, prostitui-se.
Por isso, a nudez, a abertura da intimidade corporal, deve estar sempre ligada à entrega mútua e total da própria pessoa, que se realiza no matrimônio. A nudez é sinal de abandono e entrega plena, por isso tem de haver uma entrega mútua e para sempre; doutra forma, haveria prostituição por parte de um ou de outro. Se a nudez não é expressão de uma entrega pessoal, então é porque essa pessoa se está apresentando perante os outros como simples objeto, com o seu inevitável valor sexual em primeiro plano.
Mikel Gotzon Santamaría Garai

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Como rezar a Coroa das Dores de Nossa Senhora

Esta coroa, na verdade, é um “tercinho” formado por sete “mistérios”, contendo cada um, sete contas. Em cada “mistério” contempla-se uma dor de Maria Santíssima.

ORAÇÃO INICIAL
Virgem Dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de Vossas Dores. Vosso Divino Filho tem vinculado à devoção de Vossas Dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos, Senhora, de vosso Divino Filho, pelos méritos de Vossas Dores e Lágrimas, a graça...
01 Creio, 01 Pai-Nosso e 03 Ave-Marias em honra da Santíssima Trindade
1ª dor: A PROFECIA DE SIMEÃO - Pela dor que sofrestes ao ouvir a profecia de Simeão, de que uma espada de dor transpassaria o Vosso Coração, Mãe de Deus, ouvi a nossa prece!Pai Nosso.... 7 Ave-Marias..... Glória...
2ª dor: A PERSEGUIÇÃO DE HERODES E A FUGA DA SAGRADA FAMÍLIA - Pela dor que sofrestes quando fugistes para o Egito, apertando ao peito virginal o Menino Jesus, para o salvar das fúrias do ímpio Herodes, Virgem Imaculada, ouvi a nossa prece!Pai Nosso... 7 Ave-Marias-... Glória...
3ª dor: A PERDA DO MENINO JESUS NO TEMPLO DE JERUSALÉM - Pela dor que sofrestes quando da perda do Menino Jesus por três dias, Santíssima Senhora, ouvi a nossa prece!Pai Nosso.... 7 Ave-Marias... Glória...
4ª dor: O ENCONTRO DESTA MÃE ADMIRÁVEL COM SEU FILHO, CARREGANDO A CRUZ, NO CAMINHO DO CALVÁRIO - Pela dor que sofrestes quando viste O querido Jesus com a Cruz ao ombro, a caminho do Calvário, Virgem Mãe das Dores, ouvi a nossa prece!Pai Nosso.... 7 Ave-Marias ... Glória...
5ª dor: A CRUCIFIXÃO DE NOSSO SENHOR - Pela dor que sofrestes quando assististes à morte de Jesus, crucificado entre dois ladrões, Mãe da Divina Graça, ouvi a nossa prece!Pai Nosso... 7 Ave-Marias... Glória...
6ª dor: QUANDO RECEBEU NOS SEUS BRAÇOS O CORPO DE JESUS CRISTO, DESCIDO DA CRUZ - Pela dor que sofrestes quando recebestes em vossos braços o corpo inanimado de Jesus, descido da Cruz, Mãe dos Pecadores, ouvi a nossa prece!Pai Nosso... 7 Ave-Marias ... Glória...
7ª dor: QUANDO DEPOSITOU JESUS NO SEPULCRO, FICANDO ELA EM TRISTE SOLIDÃO - Pela dor que sofrestes quando o corpo de Jesus foi depositado no sepulcro, ficando Vós na mais triste solidão, Senhora de Todos os Povos, ouvi a nossa prece.Pai Nosso... 7 Ave-Marias... Glória...
ORAÇÃO FINAL
Dai-nos, Senhora, a graça de compreender o oceano de angústias que fizeram de Vós a “Mãe das Dores”, para que possamos participar de Vossos sofrimentos e Vos consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos Mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no céu. Amém.
(Com aprovação eclesiástica)

DIVULGAÇÃO NIGHT CRISTO

Local : Comunidade São Pedro (Paróquia Bom Jesus do Cangaiba)
Rua: Luciano Nogueira, 199 – Cangaiba (Próximo a Escola Cecilia Meirelles)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Exaltação da Santa Cruz

Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso : "Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos " (I Cor 1,23) Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus.A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio. Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: "Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada".
"Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!"
Santa Cruz...Sede a nossa salvação!
Fonte: Canção Nova

Parabéns duplo - 13 e 14 de Setembro

Ju - 13 de Setembro e Mari - 14 de Setembro
Parabéns queridos, que Deus os abençoe e Nsra. esteja sempre com
seu manto protetor sobre vocês.
FELIZ ANIVERSÁRIO.

Quero aproveitar e agradecer a todos por ontem, aliás pelo nosso fim de semana que foi cheio de GRAÇA! O Espirito Santo faz morada em nós. Nossa missão esta apenas começando, vamos a cada dia mais nos tornar pescadores de homens e resgatar almas para glória e santidade de Deus.
Obrigado aos coordenadores de setor pelo carinho e atenção. Obrigado ao nosso querido bispo Dom Manuel, pela confiança, as palavras de força e tudo o que tem feito por nós jovens.
Obrigado aos nossos catequistas e as pessoas que de forma direta ou indireta fazem parte de nossa formação.
Obrigado aos demais setores: Setor Cidade Lider, Setor Cangaiba, Setor Artur Alvim, Setor Vila Esperança, a nossa união irá contribuir muito ao resgate da juventude.
Enfim, obrigado PAI e MÃE pela nossa existência e por tudo o que nos ensinaram.
OBRIGADO PAPAI DO CÉU! OBRIGADO NOSSA SENHORA!
Que o Espirito Santo permaneça sempre entre nós.
PAES (Paz, Alegria e o Espirito Santo).


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Mês da Bíblia, mês de reflexão


Começamos a celebrar no Brasil mais um mês temático: o Mês da Bíblia. O despertar dessa comemoração entre as alterosas de Minas, há quase quatro décadas, hoje é um constante reavivamento e aprofundamento na fé, criando convicções sobre a missão de cada cristão à luz da Palavra. Ultimamente, a insistência tem sido a de nos alimentarmos da Lectio Divina ou Leitura Orante da Bíblia como modo de acolher no coração e na mente a Palavra que Deus que será transformada em vida e prática cristã na vida diária como testemunho evangélico.

Para este ano, a CNBB nos propõe a Epístola de São Paulo aos Filipenses para nossa meditação na celebração do Mês de Setembro. Com o tema “Alegria de servir no amor e na gratuidade”, e com o lema “Tende em vós os mesmos sentimentos de Jesus Cristo” (Fl 2,5), ainda sob os eflúvios do Ano Paulino, deixamo-nos guiar pelo Apóstolo dos gentios, daqueles que não conheceram a Luz.

A Carta aos Filipenses é muito específica para uma reflexão sobre nossa vida em comunidade. A essência de nossas comunidades, paróquias, casas religiosas em nada se difere dos primeiros grupos cristãos, dos primórdios da Igreja de Cristo: homens e mulheres, em torno da mesa do Sacrifício Perene, vivendo e compartilhando a sua vida e o que possuíam.
A orientação que São Paulo dirigia aos fiéis de Filipos, na Macedônia, é a mesma que ainda ecoa até nossos dias. No momento em que vivemos a pressão do consumismo, da vontade do ter sempre mais, distraindo-nos em nossa caminhada, prendendo-nos aos bens terrenos, banaliza nossa atitude a letra do Apóstolo: “Eu aprendi a me adaptar às necessidades; sei viver modestamente e sei também como me comportar na abundância. Estou acostumado com toda e qualquer situação” (Fl 14,11-13).

Consegue-se abandonar tudo, até de si mesmo, de suas pretensões, de seu orgulho, a partir do momento em que se ouve a mensagem do Cristo e se a vive. Assim Paulo o fez e incitava seus caros irmãos no amor de Deus a fazê-lo também, “pelo entranhado amor de Jesus Cristo” (Fl 1,18), que se deu até à morte pela nossa redenção.

Nas primeiras páginas desse livro bíblico, São Paulo testemunha a sua fé, pregando o Cristo, vivendo n’Ele: “Meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte. Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fl 1,20-21).

O Documento de Aparecida clareia esta esperança iluminadora pela Palavra revelada: “A Igreja tem como missão própria e específica comunicar a vida de Jesus Cristo a todas as pessoas, anunciando a Palavra, administrando os sacramentos e praticando a caridade. É oportuno recordar que o amor se mostra mais nas obras do que nas palavras, e isto vale também para nossas palavras nesta V Conferência. Nem todo o que diz Senhor, Senhor... (cf. Mt 7,21). Os discípulos missionários de Jesus Cristo têm a tarefa prioritária de dar testemunho do amor de Deus e ao próximo com obras concretas. Dizia São Alberto Hurtado: “Em nossas obras, nosso povo sabe que compreendemos sua dor” (cf. DAp 386).

É esse mesmo anseio, da busca do amor que Cristo nos oferece pelo seu seguimento e pelo seu discipulado, que devemos alimentar a nossa vida. Unidos a Cristo, aprofundaremos na contemplação de sua divindade e outra coisa não desejaremos, senão viver unidos a Ele, “sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo, a ostentar a palavra da vida” (Fl 2,15-16). Tudo isso porque “somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso, em virtude do poder que tem de sujeitar a si toda criatura” (Fl 3,20-21).

Este deve ser o nosso desejo, com a certeza de que, lutando contra as más inclinações de nossa natureza e buscando viver mais intimamente com o Senhor, estaremos mais unidos a Ele, e “Deus há de prover magnificamente a todas as vossas necessidades, segundo a sua glória, em Jesus Cristo” (Fl 4,19).

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Não basta ser “mais ou menos”

Estamos visando à vitória.Nossa meta é viver em santidade, é chegar à Terra Nova. Para que isso aconteça, é preciso ser radical.
Não basta ser “mais ou menos” para trazer a taça ou a medalha de ouro. Não podemos nos contentar com a mediocridade: é preciso santidade de vida!
O nosso controle de qualidade é a SANTIDADE! É necessário fazer jus a esse carimbo. Exija esse controle de qualidade.
Não aceite outra coisa senão SANTIDADE. A receita para a santidade é o amor que se realiza por meio de atitudes concretas. Essa não é uma simples recomendação, é uma ordem.
Sabemos que o segredo para ser santo é amar o próximo com gestos concretos: a primeira regra para ser discípulo de Jesus é renunciar a si mesmo.Ou santos ou nada. E ser santo não é uma coisa impossível, porque você é imagem e semelhança de Deus, que é três vezes santo. Somos chamados à santidade.
Deus o abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
www.cancaonova.com.br

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Primeira leitura (Colossenses 3,1-11)

Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses.

Irmãos, 1se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; 2aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus.4Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória. 5Portanto, fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria. 6Tais coisas provocam a ira de Deus contra os que lhe resistem.7Antigamente vós estáveis enredados por essas coisas e vos deixastes dominar por elas. 8Agora, porém, abandonai tudo isso: ira, irritação, maldade, blasfêmia, palavras indecentes, que saem dos vossos lábios.9Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir 10e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento. 11Aí não se faz distinção entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Natividade de Nossa Senhora


Hoje é comemorado o dia em que Deus começa a pôr em prática o Seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Esta "casa", que é Maria, foi construída com sete colunas, que são os dons do Espírito Santo. Deus dá um passo à frente na atuação do Seu eterno desígnio de amor, por isso, a festa de hoje, foi celebrada com louvores magníficos por muitos Santos Padres. Segundo uma antiga tradição os pais de Maria, Joaquim e Ana, não podiam ter filhos, até que em meio às lágrimas, penitências e orações, alcançaram esta graça de Deus. De fato, Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, para ser a Mãe de Deus. E por isso comemoramos o dia de sua vinda para este mundo, e não somente o nascimento para o Céu, como é feito com os outros santos.Sem dúvida, para nós como para todos os patriarcas do Antigo Testamento, o nascimento da Mãe, é razão de júbilo, pois Ela apareceu no mundo: a Aurora que precedeu o Sol da Justiça e Redentor da Humanidade.

Nossa Senhora, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Evangelho (Lucas 5, 1-11)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus estava na margem do lago de Ge­nesaré, e a multidão apertava-se a seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. 3Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões.4Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”. 5Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”. 6Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. 7Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem. 8Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” 9É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens”. 11Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.